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Uso de Tecnologia para Aprimoramento do PMMA

O que a tecnologia tem a nos contar sobre o Polimetilmetacrilato(PMMA)?

Resolvemos trazer aqui informações selecionadas a respeito da importância médica e científica do aprimoramento das micropartículas do PMMA.

Você irá entender como o desenvolvimento e aperfeiçoamento do processo de produção dessa substância ocorreu ao longo do tempo e como os laboratórios estão constantemente trabalhando para oferecer um produto a cada dia mais seguro, estável e confiável.

Optamos pelo tópico para responder algumas questões levantadas pelas falsas informações que circulam livremente na internet, seja por desconhecimento de causa ou por serem “Fake News” em essência.

Então, embarque conosco na jornada real da Bioplastia e descubra o potencial que existe em você!

Boa leitura!

DESCUBRA NA LEITURA DESSE TEXTO

  • A Tecnologia na Evolução do PMMA
  • O que a Tecnologia diz sobre a segurança do procedimento?
  • Pontos de atenção ao decidir fazer a Bioplastia

A Tecnologia na Evolução do PMMA

Que estamos na Era da Tecnologia ninguém discorda, não é mesmo?

Desde os idos tempos da Revolução Industrial, passando pela Revolução Técnico-Científica até o recente uso da Inteligência Artificial, a humanidade viveu uma evolução tecnológica sem precedentes.

Com a medicina não seria diferente.

Comecemos então demonstrando como o nosso queridinho, o PMMA, foi sendo aprimorado ao longo do tempo com o apoio da tecnologia e o seu uso empregado na medicina das mais diversas formas.

Afinal, a utilização do Polimetilmetacrilato na área médica tem longa data.

Desde Charnley, em 1960, com a utilização em cirurgias ortopédicas, passando pela reconstrução de calotas cranianas na neurocirurgia, confecção de moldes e próteses dentárias pela odontologia, até a confecção de lentes intraoculares e marcapassos cardíacos, a versatilidade do PMMA na saúde é imensa!

Essa metamorfose do produto acompanhou seu desenvolvimento tecnológico ao longo tempo.

Conforme a utilização em medicina era ampliada, o PMMA, foi sendo mais e mais pesquisado e os laboratórios envolvidos passam a buscar um refinamento na confecção das microesferas.

Tudo para se obter um produto mais seguro, eficaz e acessível.

Um dos pontos de inflexão foi em 1983, quando Lemperle e colaboradores, do Departamento de Cirurgia Plástica do Hospital St. Markus, em Frankfurt, Alemanha, utilizaram, pela primeira vez, o implante subdérmico de PMMA.

Essa experiência concluiu que o material era seguro para implante nessa região.

Em 1989, o mesmo grupo criou a investigação clínica da aplicação em humanos para fins estéticos.

Posteriormente, os resultados confirmaram a viabilidade do produto como preenchedor biocompatível.

Essa possibilidade abriu caminho para o aprimoramento do produto como o conhecemos hoje.

MAIS SOBRE O ASSUNTO

O que a Tecnologia diz sobre a segurança do procedimento?

Antes de mais nada, é importante ressaltar que o PMMA é utilizado na medicina há mais de 80 anos, sendo que em especial nas 3 últimas décadas tem tido uso bem sucedido em procedimentos para preenchimento, correção volumétrica, equilíbrio de assimetrias e definição de contorno facial e corporal.

Dessa forma, houve um tempo hábil para o aprimoramento do produto, garantindo maior estabilidade das microesferas, diâmetro adequado e segurança ao paciente.

Assim, ao longo da evolução do seu uso na medicina, o PMMA passou por diversas e sucessivas melhoras.

A escalada evolutiva do produto pode ser dividida em gerações.

O material inicial, de primeira geração, apresentava superfície irregular, ajustes que foram feitos no PMMA de segunda geração.

O Polimetilmetacrilato de segunda geração possuía esferas mais lisas e com tamanhos mais regulares em sua produção, contudo, alguns ajustes ainda eram necessários.

Foi assim que, em 2006, o PMMA de terceira geração recebeu uma nova purificação e controle na produção pelos laboratórios, garantindo oficialmente o reconhecimento pela FDA (ANVISA américa) e, em 2007, pela ANVISA brasileira.

Por fim, o produto atual ou de quarta geração, possui uma alta tecnologia agregada em seu produto.

Como resultado de microesferas criteriosamente produzidas por laboratórios autorizados, a melhor resposta de indução ao colágeno e menores taxas de complicações (abaixo de 1%) é o que obtivemos como retorno a esse progresso tecnológico.

Os laboratórios Lebon (responsável pelo PMMA Linnea Safe) e MTC Medical (responsável pelo PMMA Biossimetric), únicos autorizados à produção em território nacional, são exemplos dos agentes dessas melhorias geracionais do Polimetilmetacrilato.

Porém, a escalada evolutiva não para por aí. Novas pesquisas são constantemente conduzidas para comprovar a eficácia e segurança do uso do PMMA.

O aprimoramento do parque tecnológico com uso de robótica na produção, aliada à inteligência artificial e pesquisa científica séria conduzem o PMMA para um novo salto geracional em breve.

Pontos de atenção ao decidir fazer a Bioplastia

Antes de mais nada, a busca por informações sérias e de qualidade é o primeiro passo rumo à Bioplastia.

Com a internet repleta de informações errôneas e parciais, abastecer-se de conteúdo de relevância sobre o preenchedor definitivo é crucial.

Para isso, algumas dicas são importantes, confira:

  • Entre nos sites dos laboratórios que produzem o PMMA, descubra como é o processo produtivo do preenchedor e confira na aba “pesquisas”, a relevância científica dada para o aprimoramento tecnológico do produto. Clique aqui e aqui.

  • Também temos um texto inteirinho sobre um apanhado geral dos melhores estudos científicos sobre o PMMA. Clique aqui e descubra!

Além disso, gostamos sempre de reforçar nosso check-list pré-procedimento, anota aí:

  • Procure uma clínica autorizada para realização de Bioplastia, que siga as normas da vigilância sanitária

  • O profissional aplicador deve ser médico com CRM ativo e de preferência com experiência na aplicação do PMMA

  • O produto deve ter lote, registro na ANVISA e vencimento disponível para sua visualização

  • Os únicos autorizados são o Linnea Safe e o Biossimetric

  • Desconfie de promessas milagrosas ou preços muito baixos

  • Opte por médicos que usem a técnica de Ultrassom

  • Se possível, confira o trabalho realizado com outras pacientes antes de decidir pela realização do procedimento.

Sem dúvidas, o Polimetilmetacrilato é um produto em constante metamorfose.

Sempre em busca de melhor performance, os laboratórios envolvidos empregam tecnologia de ponta para que você obtenha melhores resultados em condições mais seguras.

Além do mais, a escolha de médicos credenciados para utilização dos preenchedores é feita de maneira criteriosa, em uma sinfonia harmônica de técnica, experiência e evolução constantes.

Referências

BLANCO SOUZA, Túlio Armanini, Colomé, LM, Bender, EA et al.Recomendação do Consenso Brasileiro sobre o Uso do Preenchimento de Polimetilmetacrilato na Estética Facial e Corporal.Aesth Plast Surg42, 1244-1251 (2018). Disponível em: <https://doi.org/10.1007/s00266-018-1167-1>. Acesso em: 25  jan, 2024.

NÁCUL, Dr. Almir. Bioplasty, the Interactive Plastic Surgery: How a physician must advise his patients. Editora Quintessence, 1 jan. 2018.

Dr.

Túlio Souza

Médico formado pela Universidade Federal de Santa Maria (RS) com mais de 14 anos de experiência em preenchimentos definitivos. Aprendi sobre preenchimento com os criadores da técnica no mundo: Dr. Gottfried Lemperle e Almir Nacul. Minha missão é levar procedimentos sérios e seguros aos nossos pacientes, sejam eles estéticos ou reparadores.

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